Ludwig von Mises - o grande economista do século XX - proferiu seis palestras em Buenos Aires na Argentina em 1959, reproduzidas neste livro.
Alguns meses antes, Perón havia sido forçado a deixar o país após uma desastrosa presidência que comprometeu a base econômica argentina, e cujos efeitos perduram até hoje.
Mises usou uma linguagem coloquial apropriada para a plateia de empresários, professores, e estudantes.
Dissecou as falhas do socialismo e das políticas assistencialistas, e ilustrou os benefícios que consumidores e trabalhadores obtêm quando são livres para empreender, para traçar seus destinos e para realizar seus desejos.
Mises mostrou que as liberdades individuais (privacidade, as liberdades de expressão, de associação, de ir e vir, entre outras) são indissociáveis da liberdade econômica (liberdade de empreender e de comercializar, sem interferência governamental), e que são meramente ilusórias sem esta.
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Obra magna de Ludwig von Mises, um dos maiores economistas da História, A ação humana pode ser considerado um dos pilares da ciência econômica do século XX.
O livro, um tratado econômico, centra-se na refutação das teorias que excluem a participação humana dos processos econômicos.
O núcleo do pensamento do autor é a Teoria da Ação Humana, ou Praxiologia, a ciência geral que ele busca explicar.
Para ele, tudo que procuramos estudar em economia origina-se da escolha individual.
O homem não escolhe apenas entre diversos bens e serviços, todos os valores humanos lhe são oferecidos como opção e submetidos às decisões individuais: o princípio da responsabilidade.
Portanto, a teoria da escolha é muito mais do que o lado "econômico" do empreendimento humano - é central a toda a ação humana: a ação dos indivíduos.
A ação humana é uma obra-prima da filosofia econômica, podendo ser lido tanto por acadêmicos quanto por cidadãos comuns que busquem entender o fenômeno dos preços, da inflação, da livre iniciativa, do Mercado como um todo: nada escapa à lente de von Mises.