Formou-se em direito, em 1850, e, em 1854 estreou como folhetinista no Correio Mercantil.
Em 1856, publicou o primeiro romance, Cinco Minutos, seguido de A Viuvinha em 1857.
Mas é com O Guarani em 1857 que alcançou notoriedade. Estes romances foram publicados todos em jornais e só depois em livros.
José de Alencar foi mais longe nos romances que completam a trilogia indigenista: O Guarani (1857), Iracema (1865) e Ubirajara (1874).
O primeiro fala sobre o amor do índio Peri com a mulher branca Ceci.
O segundo, epopeia sobre a origem do Ceará, tem como personagem principal a índia Iracema, a "virgem dos lábios de mel" e "cabelos tão escuros como a asa da graúna".
O terceiro tem por personagem Ubirajara, valente guerreiro indígena que durante a história cresce em direção à maturidade.
Em 1859, tornou-se chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, sendo depois consultor do mesmo.
Em 1860, ingressou na política, como deputado estadual no Ceará, sempre militando pelo Partido Conservador (Brasil Império).
Em 1868, tornou-se ministro da Justiça, ocupando o cargo até janeiro de 1870.
Em 1869, candidatou-se ao senado do Império, tendo o Imperador D. Pedro II do Brasil não o escolhido por ser muito jovem ainda.
Viajou para a Europa em 1877, para tentar um tratamento médico, porém não teve sucesso.
Faleceu no Rio de Janeiro no mesmo ano, vitimado pela tuberculose.
Machado de Assis, que esteve no velório de Alencar, impressionou-se com a pobreza que a família Alencar vivia.
Seu corpo foi primeiramente sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro, depois foi exumado para o Cemitério de São João Batista, também no Rio de Janeiro.
Sua esposa Georgiana faleceu treze anos depois e foi sepultada ao lado do marido em 1913.
- Nome completo: José Martiniano de Alencar
- Nascimento: 01/05/1829
- Falecimento: 12/12/1877
- Local do nascimento: Brasil
- Local do falecimento: Brasil
- Formação: Faculdade de Direito de São Paulo
- Profissões exercidas: Crítico, romancista, dramaturgo, político
- Cônjuge: Georgiana Augusta Cochrane
- Filhos: Mário de Alencar, Augusto Cochrane de Alencar,
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- Seu pai era sacerdote da igreja Católica.
- Seu apelido em casa era Cazuza.
- Em 1872, se tornou pai de Mário de Alencar, o qual, segundo uma história nunca confirmada, poderia ser, na verdade, filho de Machado de Assis, o que, para alguns, daria respaldo para o enredo principal do romance Dom Casmurro.