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Howard Roark é um jovem determinado que largou uma prestigiosa faculdade de arquitetura pouco antes de se formar e se recusa a seguir os padrões de uma sociedade que rejeita seu modo independente de pensar e agir.
Decidido a não empregar seu talento para perpetuar estilos ultrapassados, ele prefere aceitar trabalhos mal remunerados, que demandam apenas força braçal.
Neste polêmico romance, a célebre escritora Ayn Rand narra a história da luta de Roark, um homem de integridade inabalável, que enfrenta obstáculos como o desemprego, a ruína financeira e a humilhação pública, porém nunca abre mão de seus valores.
Apesar da pressão social, profissional e financeira para que se adapte aos modelos estabelecidos, Roark luta para combater três tipos de indivíduos:
os tradicionalistas, que, presos ao passado, não conseguem ver as inovações propostas pelo jovem visionário;
os conformistas, que, incapazes de atender à própria vontade, aceitam passivamente as regras e os valores definidos por outras pessoas;
e os parasitas, que rejeitam o herói autoconfiante, que vive para si próprio e não se deixa explorar por ninguém.
Disposto a aceitar as responsabilidades e as consequências do pensamento independente, Roark observa os fatos e os julga sem levar em conta a opinião pública, pois não precisa da aprovação social.
Ele é um individualista, confia nos próprios pensamentos para chegar a suas conclusões – e, justamente por isso, é um homem livre.
Uma das obras-primas de Ayn Rand, A Nascente trata do conflito entre os criadores e todos aqueles que vivem às suas custas, apenas repetindo, imitando e absorvendo tudo o que eles fazem.
Provavelmente mais atual hoje do que na década de 1940, quando foi publicado nos Estados Unidos, este livro apresenta uma das ideias mais desafiadoras já narradas em uma ficção: a de que o ego do homem é a nascente do progresso humano – a fonte de todas as suas realizações e conquistas.
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Best-seller há mais de 50 anos, com 11 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro, A revolta de Atlas – publicado no Brasil na década de 1980 com o título Quem é John Galt? – desafia algumas das crenças mais arraigadas da sociedade atual.
Sua mensagem transformadora conquistou uma legião de leitores e fãs: cada indivíduo é responsável por suas ações e por buscar a liberdade e a felicidade como valores supremos.
Na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus.
Neste clássico romance de Ayn Rand, os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade.
Mas até quando eles vão aguentar?
Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, A revolta de Atlas é um romance monumental.
A história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de esquerda estão no poder.
Último baluarte do que ainda resta do capitalismo num mundo infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o colapso.
Nesse cenário desolador em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer iniciativa privada de reerguer a economia, os principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes começam a sumir sem deixar pistas.
Com medidas arbitrárias e leis manipuladas, o Estado logo se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a lucratividade de seus negócios.
Mas a greve de cérebros motivada por um Estado improdutivo à beira da ruína vai cobrar um preço muito alto.
E é o homem – e toda a sociedade – quem irá pagar.
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